NORMAS E PROCEDIMENTOS
Toda a instalação elétrica deve ser projetada por PROFISSIONAIS HABILITADOS para este trabalho, ou seja, um ENGENHEIRO OU TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA. Estes profissionais devem seguir as regras estabelecidas. No caso de instalações elétricas residenciais ou comerciais, a norma técnica é a NBR 5410 (ABNT), que apresenta todos os requisitos mínimos para garantir o conforto, a qualidade e a segurança de uma instalação elétrica.
A ABNT 5410 é considerada a regra mais importante do setor elétrico e estabelece os requisitos mínimos para garantir o conforto, a qualidade e a segurança de uma instalação elétrica para baixa tensão (< 1000Vca ou 1500Vcc), o que inclui os condomínios. A norma foi revisada com base na norma internacional IEC 60364 e entrou em vigor em 31 de Março de 2005. Além dessa exigência, nos circuitos elétricos de banheiros, cozinhas, lavanderias, área d e serviço interna e externa é obrigatório o uso do dispositivo DR (diferencial residual), que é um sistema de segurança que desliga correntes elétricas de pequenas magnitudes em que um disjuntor não detecta, evitando choques elétricos. Ele pode evitar, por exemplo, choques na geladeira. Outro dispositivo importante é o condutor de proteção, conhecido como fio terra, que evita choques elétricos no caso de fuga de energia. Para proteger os equipamentos eletrônicos contra descargas elétricas, um dispositivo pode ser utilizado é o DPS.
DICAS BÁSICAS
1. Faça um check up da instalação elétrica do prédio ou residência após 10 anos de construção ou modernização, depois desse período o ideal é realizar a inspeção a cada 5 anos;
2. Escolher um engenheiro eletricista inscrito no CREA para fazer o projeto de revisão elétrica;
3. Escolher um eletricista experiente. Procure conhecer o trabalho dele por meio de outros empregadores para ter certeza que está capacitado para o serviço;
4. Procurar por produtos de boa qualidade e certificados, de preferência atestados pelo Inmetro.
ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL
A iluminação de ambientes depende da quantidade e tipo de lâmpadas e luminárias utilizadas, e ainda da maneira como estão posicionadas no ambiente.
No Brasil, cerca de 30% da energia elétrica gasta em uma residência é utilizada para a iluminação. Esse gasto pode ser reduzido em até 25% se alguns cuidados forem tomados, tais como usar lâmpadas de menor potência, evitar pintar os tetos e paredes internas com cores escuras e o uso de dimmers (controladores de intensidade para lâmpadas incandescentes).
O tipo de luminária influencia diretamente o rendimento das lâmpadas, assim como os refletores das luminárias melhoram a iluminação, concentrando a luz na área desejada. Uma iluminação direta, ao mesmo tempo em que destaca mais objetos, acentua sombras e irregularidades, enquanto a indireta é mais suave, não sendo adequada para locais com atividades que exijam acuidade visual.
A escolha adequada da iluminação para cada ambiente é fundamental. Como regra, pode-se afirmar que as Lâmpadas fluorescentes são melhores para locais que ficam muito tempo iluminados, enquanto as incandescentes são mais adequadas para ambientes onde o acionamento das lâmpadas é constante.